Dia do índio


A arte indígena - sugestão de atividade: confecção e exposição


Oi queridos professore... Sim sim  estamos perto do dia do Índio, e você não preparou nada? Que tal contar um pouco sobre a historia dos índios ou quem sabe através de uma visita ecológica  ou até mesmo uma simples exposição em sala de aula... Menos desenho para pintar...
Pois as crianças  estão cansadas de todo ano nessa época pintar desenho de índio  Vamos professores inovar!
 Ai vai um texto  que diz a respeito sobre uma exposição...

O assunto é complexo e, a despeito da inadequação do termo, muitas obras indígenas têm impactado a sensibilidade e/ou a curiosidade do “homem branco” desde o século XVI, época em que os europeus aportaram nas terras habitadas pelos ameríndios. Nesse período, objetos confeccionados por esses povos eram colecionados por reis e nobres como espécimes “raros” de culturas “exóticas” e “longínquas”.

Até hoje, uma certa concepção museológica dos artefatos indígenas continua a vigorar no senso comum. Para muitos, essas obras constituem “artesanato”, considerado uma arte menor, cujo artesão apenas repete o mesmo padrão tradicional sem criar nada novo. Tal perspectiva desconsidera que a produção não paira acima do tempo e da dinâmica cultural. Ademais, a plasticidade das obras resulta da confluência de concepções e inquietações coletivas e individuais, apesar de não privilegiar este último aspecto, como ocorre na arte ocidental. Confeccionados para uso cotidiano ou ritual, a produção de elementos decorativos não é indiscriminada, podendo haver restrições de acordo com categorias de sexo, idade e posição social. Exige ainda conhecimentos específicos acerca dos materiais empregados, das ocasiões adequadas para a produção etc.

As formas de manipular pigmentos, plumas, fibras vegetais, argila, madeira, pedra e outros materiais conferem singularidade à produção ameríndia, diferenciando-a da arte ocidental, assim como da produção africana ou asiática. Entretanto, não se trata de uma “arte indígena”, e sim de “artes indígenas”, já que cada povo possui particularidades na sua maneira de se expressar e de conferir sentido às suas produções.

Os suportes de tais expressões transcendem as peças exibidas nos museus e feiras (cuias, cestos, cabaças, redes, remos, flechas, bancos, máscaras, esculturas, mantos, cocares...), uma vez que o corpo humano é pintado, escarificado e perfurado; assim como o são construções rochosas, árvores e outras formações naturais; sem contar a presença crucial da dança e da música. Em todos esses casos, a ordem estética está vinculada a outros domínios do pensamento, constituindo meios de comunicação – entre homens e mulheres, entre povos e entre mundos – e modos de conceber, compreender e refletir a ordem social e cosmológica.

Nas relações entre os povos, os artefatos também são objeto de troca, inclusive com o “homem branco”. Ultimamente, o comércio com a sociedade envolvente tem apontado uma alternativa de geração de renda por meio da valorização e divulgação de sua produção cultural.

Fonte: Povos indigenas no Brasil

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Encontrei e achei interessante divulgar: Um site que vende artefatos, artigos, arte indígena: Arte Indígen. Visite e conheça!

Algumas artes encontradas:

 Cesto Guarani, tribo tapirapé, Mato Grosso, feito com taliscas de arumã.


Cerâmica da tribo Meinako, Xingu, argila e tinta vegetal.


Estojo porta-setas da tribo dos Matis, Amazonas. Feita com taboca, fios de tucum, paina, cerâmica, veneno curare e madeira.


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    Enfim pessoal, uma boa sugestão para aula ou projeto indígena é que os alunos possam visualizar fotografias de arte indígena, seja em slides, vídeos ou recortes de revistas e em seguida confeccionar algum elemento desta arte para uma exposição. Isto os aproximará mais da realidade indígena, ao invés do modelo estilizado a que estão acostumados em filmes ou mesmo em livros de histórias.
Esse texto foi retirado: espacoeducarliza@yahoo.com.br.
Bom trabalho professores. 
Beijos Jaque 



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