Trem



Nessa estrada real, a vida não passa de uma ferrovia!



Oiêê!! 
Hoje o assunto é Trem Ferrovia. Vocês acham estranho?  Pois bem, com esse mundo moderno lembrar-se de trem é quase impossível, mas todas as noites eu tenho o privilegio de ir dormir com o barulho do trem invadindo meus  ouvidos.
Sou apaixonada por saber apreciar as coisas simples da vida, pela enorme janela do trem, o cenário vai mudando lentamente, com calma, no decorrer da viagem.
Trem pra mim passa uma sensação de romantismo. Gosto do trilho do trem, gosto do apito do trem, melhor ainda se ele passa no meio do campo, com aquele barulho da chaminé, do vapor desenhando o ar, em cima dele. Sem contar que o trem é o meio de transporte que respeita o meio ambiente!
 Essa sou eu, aqui pertinho de casa, pra mostrar os vagões e paisagens...


E para quem não sabe, Indaiatuba abriga um dos mais importantes patrimônios ferroviários do país, o Museu Ferroviário de Indaiatuba, que está localizado na antiga Estação Ferroviária de Indaiatuba da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro, no Estado de São Paulo. Ela foi inaugurada em 2004 com o nome de Espaço Cultural Estação Indaiatuba.

...............Bom hoje no meu Email tinha a seguinte comparação da vida e o trem, é um texto que muitos já leram mas é gostoso relembrar! ...........
Boa leitura gente e comente! srrsr

O TREM DA VIDA

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques
e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em algunsembarques e grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível....mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio, outros encontrarão nessa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe. Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante ele, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles....só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá. O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se, quando descer desse trem, sentirei saudades.... acredito que sim; me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido; deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram.....e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranquila, que tenha valido à pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.
Silvana Duboc


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