E sobre ter uma profissão que nos leva a pensar
no sentido da vida. Ser professor, estudar as deficiências e descobrir que muitas
delas existem pela imprudência dos pais, pela falta de responsabilidade, amor e respeito pelo proximo, pela violência urbana.
É triste saber, que diante de tantas coisas boas
da vida, as pessoas preferem a viver uma vida de fúria, de raiva, de tristeza.
Hoje ao analisar a história de um pai que no momento
da raiva, jogou o seu filho no chão e após a criança ser socorrida pela mãe que ao
chegar no hospital com a criança toda quebrada, relatou: “meu filho caiu da
cama.”
Que pais é esse onde temos que viver com medo do
outro, onde não podemos falar a verdade, com medo de novas agressões?
Agora eu me pergunto: Essa mãe fez justiça pelo
seu filho? Ela realmente ama seu filho, onde carregou no seu ventre por 9
meses? A criança tem culpa da raiva do pai?
Para eu conseguir responder todas essas dúvidas
que surgiram no meu coração...eu comecei a chorar, porque eu imagino que não
seja fácil pagar sua vida, pelos erros dos outros.
Então, a vida dessa criança “que caiu
da cama” e vai ser sofre as consequências pelo resto do seus dias? Essa criança, quando descobrir a verdade,
será que ela vai conseguir sorrir ou será que ela vai aprender a perdoar?
Não sei... a unica coisa que eu sei, é que algo precisa mudar... Não podemos aceitar que a fúria acabe com a vida de muitos bebês, pois eles são inocentes e indefesos.
Indignada. Quero um país que saiba controlar a taxa de natalidade. Quero um país com mamães e papais realmente responsável por uma vida. Quero que a justiça aconteça, para que os que fizeram essa crueldade, possam ser punidos, com o mesmo grau de violência que causou ao outro.
Gente quero deixar claro que sou uma pessoa de Deus, e que não acho justo a lei dente por dente, olho por olho.... sei que devemos perdoar. Mas tem situações extremas como esta, onde o perdão não cura, onde o perdão não salva, onde o perdão não é justo.
Essa é a minha opinião.
Jaque
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